domingo, 27 de novembro de 2016

Os participantes do curso tiveram aulas práticas de coleta de material biológico de aves e suínos. Foto: Divulgação

Os participantes do curso tiveram aulas práticas de
 coleta de material biológico de aves e suínos.
O Governo do Maranhão, por meio da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Aged/MA), realizou, de 22 a 24 de novembro, na Universidade Estadual do Maranhão, o ‘1º curso de coleta e Remessa de material biológico para laboratório’, que capacitou mais de 30 veterinários e técnicos em fiscalização agropecuária para atuar na vigilância e prevenção de doenças das aves e dos suínos.
O curso foi a primeira ação prevista pelo Plano de Capacitação Técnica e Educação Sanitária Continuada para Produtores Avícolas realizado pela Aged e financiado pelo Fundo Maranhense de Combate à Pobreza (Fumacop). Durante os três dias de aulas teóricas e práticas, os participantes foram treinados para aplicar procedimentos de coleta e remessa de materiais biológicos para confirmação de suspeitas clínicas de doenças das aves, como Newscastle, Influenza Aviária; Salmonelose e Micoplasmose.
“Com este curso, estamos fazendo a atualização dos procedimentos do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA). Muitos desses técnicos reclamavam da carência dessas atualizações, uma vez que os cursos anteriores tinham sido mais voltados para pessoas que já trabalhavam com a avicultura. Este curso envolveu mais técnicos e médicos veterinários que, a partir de agora, poderão atuar em ações de vigilância nos seus municípios”, explicou a responsável pelo PNSA na Aged, Daniela Póvoas.
Nas aulas teóricas sobre aves, enfatizou-se a certificação das granjas e acompanhamento de lotes de aves como uma forma de garantir alimento seguro para a população. O presidente da Associação de Avicultores do Maranhão (Avima), José Augusto Monteiro, participou do evento com a palestra Biosseguridade de estabelecimentos avícolas comerciais de corte e postura.
“No Maranhão, infelizmente, o frango ainda é vendido vivo ou é abatido em feiras sem a inspeção oficial. Para mudar isso, é preciso incentivo às empresas e ações de educação sanitária à população. Hoje, existe uma preocupação do setor. Este evento foi uma oportunidade que a Avima teve de trazer para a Aged tudo aquilo que estamos fazendo para regulamentar essa cadeia”, defendeu Augusto.
A programação do curso também incluiu conteúdo voltado para a sanidade dos suínos. “Este curso serviu como um preparatório para a mudança de status sanitário do estado para área livre de Peste Suína Clássica, que está prevista para o final de 2017. É uma capacitação necessária para que possamos executar a vigilância sanitária, conquistar e manter um status positivo”, esclareceu a responsável pelo Programa Nacional de Sanidade dos Suídeos (PNSS) na Aged, Teresinha de Lisieux Castro.

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