Com apoio do Governo, estudantes desenvolvem diversas pesquisas no Maranhão.
“Estamos em busca de um ciclo de desenvolvimento para o estado, e, para isso, além do apoio às atividades produtivas, acreditamos que é imprescindível a produção e difusão de conhecimento”, explica o governador Flávio Dino ao falar dos investimentos na produção científica do Maranhão.
“Não há projeto de mudança sem investimento na educação, ciência e tecnologia. Todos os países do mundo hoje mais desenvolvidos seguiram esse caminho ao longo de décadas, colhem frutos até hoje”, disse o secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Jhonatan Almada, reforçando a importância dos investimentos do governo na área.
As pesquisas financiadas pela Fapema têm impactado de forma positiva na melhoria da qualidade de vida da população, sobretudo na área de saúde. Pesquisadores com reconhecimento internacional, como o professor e pesquisador Antônio Augusto Moura da Silva, com trabalho reconhecido em razão de uma pesquisa relacionada à síndrome do Zika Vírus, é exemplo de pesquisador apoiado pela Fapema.
O ano de 2016, segundo destacou o diretor presidente da Fapema, Alex Oliveria, foi marcado por importantes avanços com o lançamento de editais como o ‘Geração Ciência’, que aumentou em 1000% o número de bolsas para o Ensino Médio, para que a juventude maranhense possa pesquisar e se envolver nesse processo de produção de conhecimento e alcançar voos mais altos.
“Também foi importante neste ano a implementação de programas como ‘Igualdade Racial e Igualdade de Gênero’ onde pôde se incrementar todo um processo de pesquisa para que possamos vencer e superar importantes deficiências e situações de vulnerabilidade e carência de direitos”, contou o presidente.
Outro aspecto importante do trabalho da Fapema em 2016 está na linha ‘Mais Inovação’ onde foram realizados investimentos em dois grandes editais que vão contribuir, sobremaneira, para o desenvolvimento da inovação no Estado. Um deles é para aproveitar o potencial extraordinário do Maranhão com aquicultura e pesca. Nele foram investidos R$ 250 mil em pesquisas que existem para melhorar o potencial econômico do Estado nessas duas áreas sempre preocupado com a inclusão produtiva e social.
“Em relação à inovação o segundo aspecto importante em 2016 é o edital ‘Tecnologia da Informação, Automação e Comunicação’, um edital totalmente dedicado às inovações tecnológicas. Elas permitem que todas as áreas possam fazer uso das novas tecnologias para aprimorar seus processos produtivos”, contou Alex Oliveira.
O Governo do Estado também está apoiando o desenvolvimento de empresas de base tecnológicas, conhecidas como startups, na perspectiva de contribuir com o setor produtivo maranhense para que ele possa ampliar seus ganhos de produtividade e lucratividade, a partir da incorporação de processos inovadores. O apoio a essas empresas é uma das frentes do Programa ‘Inova Maranhão’, que conta com treze projetos de startups selecionadas pelo programa este ano que estão recebendo financiamento por meio de edital da Fapema.
Em 2016 foi implantado e aberto um novo edital o Mestrado Aeroespacial dento do Mestrado de Engenharia de Sistemas Ocupacionais da Universidade Estadual do Maranhão (Uema).
O mestrado é feito em parceria com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Ele permitirá que o Maranhão aproveite melhor a sua base de lançamento de Alcântara. “A formação desses mestres, dedicados aos sistemas de informática para a questão aeroespacial, permitirá o aproveitamento melhor de todo esse potencial e a criação de profissionais que estarão mais integrados com o processo desenvolvido naquele centro”, disse Alex Oliveira.
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